Se a transição realmente existir em 3 dimensões, haverão várias conseqüências tecnológicas que vão desde a propagação do som até o transporte de informações.
A possibilidade de um novo estado da matéria talvez esteja mais próximo de ser visto na realidade; atualmente ela só existe de forma hipotética. O físico Sho Yaida da Duke University, após estudar a estrutura atômica de um pedaço de vidro, conseguiu chegar a conclusão de que existe uma estranha transição de fases (a baixas temperaturas) que da origem a um novo estado da matéria. Ainda de acordo com Sho, os cálculos revelam que o novo estado da matéria pode influenciar o comportamento de um material em relação ao calor, som e também é possível avaliar o quanto ele resistirá à pressão. Sistemas hipotéticos propostos pelos físicos conseguiram demonstrar uma fase chamada quebra de simetria de réplica; essa fase, que segundo os cientistas só existe em 6 dimensões nunca foi cogitada em nosso universo; porém os pesquisadores chefiados por Sho, estão certos de que essa fase pode acontecer em objetos com apenas três dimensões espaciais, isto é, no mundo em que vivemos.
Foi com seus cálculos que os cientistas descobriram que o vidro submetido a baixas temperaturas, possui um ponto onde os átomos assumem configurações diferentes e então a quebra de simetria de ráplica (o novo estado da matéria) cria vários padrões aleatórios.
Esse ponto fixo encontrado pela equipe de Sho permite que haja a transição de fase.
Enquanto o assunto não sai da esfera das previsões matemáticas, a comunidade científica prefere a cautela. Somente a experiência com um vidro resfriado poderá demonstrar de fato a sua estranheza atômica e todas as novas aplicações possíveis. .F
Com informações
Focou??? Fúlvio Garcia
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