Projetado para reagir e se adaptar a cada usuário individual, o sistema pode reduzir significativamente o gasto de energia nas atividades cotidianas
Com as inovações tecnológicas na área da inteligência artificial e da robótica, a humanidade poderá evoluir para um novo patamar onde ocorrerá a interação constante entre o ser humano e a máquina? Pode ser que sim. Muitos futuristas prevêem uma era, não muito distante, no futuro, onde a humanidade se fundirá, literalmente com as máquinas e até a inteligência humana se tornará cada vez menos biológica e trilhões de vezes mais poderosa do que é hoje. A teoria da singularidade tecnológica está cada dia mais ousada em suas previsões.
Voltando para o presente e colocando os pés no chão da realidade, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon nos EUA já estão desenvolvendo um tornozelo biônico.
O conceito de um exoesqueleto que aumente as potencialidades do corpo humano está a cada dia que passa saindo dos laboratórios tecnológicos e se tornando reais. No momento o que está sendo testado é um único módulo do sistema biônico, uma unidade de tornozelo que gradualmente vai mudando o seu padrão a medida que a pessoa caminha; ele aprende com o usuário e acaba se tornando totalmente personalizado.
Ao monitorar ativamente o gasto geral de energia do usuário, a unidade do tornozelo pode fazer pequenos ajustes no torque que otimizam a eficiência da locomoção padrão. Nos testes realizados, foi alcançada uma economia de 24% de energia gasta ao caminhar.
Para realizar os testes os pesquisadores usaram um emulador de tornozelo que emprega molas eletromecânicas e cabos que interagem com o pé e a haste. O emulador essencialmente age como um tornozelo externo, tirando o peso e o estresse do tornozelo real. O gasto de energia dos voluntários foi monitorado com uma máscara de respiração que mediu os níveis de oxigênio e dióxido de carbono trocados no corpo. A taxa metabólica usada pelo voluntário no teste, foi medida em Watts por unidade de massa corporal.
Além desse módulo de tornozelo, os pesquisadores já trabalham no desenvolvimento de um exoesqueleto para membros inferiores que auxiliarão nos movimentos do quadril e das pernas.
Com todas essas pesquisas a equipe deixa claro que não pretende fazer nenhuma estrutura semelhante à armadura do Homem de Ferro. A princípio a aplicação desse exoesqueleto é apenas para as funções práticas do dia a dia, como caminhar ou correr mais rápido e ajudar no transporte de carga; há também a idéia de usar os benefícios da estrutura biônica em pessoas deficientes. .F
Com informações Seeker
Focou??? Fúlvio Garcia
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