O tratamento com o "curativo biológico" possui colágeno e boa umidade além de ser menos doloroso que o tratamento convencional feito com gazes.
O tratamento de queimaduras de 2º e 3º graus com pele de tilápia está sendo desenvolvido há dois anos no Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da Universidade Federal do Ceará (UFC), com participação de pesquisadores do Ceará, Pernambuco e Goiás. Esse tratamento é uma alternativa muito mais barata aos tratamentos com pele artificial e também com peles de animais que vem sendo usado já a muito tempo em países desenvolvidos.
A pele de tilápia com ótimo grau de umidade, funciona como um curativo biológico que além amenizar a dor das trocas de curativos com gases, evitam a contaminação pelo ambiente e desidratação, possuindo também colágeno tipos 1 e 3, que são muito importantes para a cicatrização. Outro fator importante que foi descoberto a respeito da pele de tilápia é a sua qualidade de tensão e resistência, muito maior do que na pele humana.
Em pacientes com queimaduras superficiais de segundo grau, os médicos aplicam a pele do peixe e deixam-na até que o paciente cicatrize naturalmente. Em queimaduras profundas de segundo grau, as ataduras de tilápias são trocadas mais vezes ao longo de várias semanas de tratamento, porém com muito menos freqüência do que a gaze com creme. O tratamento de tilápia reduz também o tempo de cicatrização e reduz o uso de medicação para dor. .F
Focou??? Fúlvio Garcia
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