Algumas experiências podem ser mais adequadas para trabalhos de ficção científica do que para os hospitais modernos
O professor Sergio Canavero, director do Grupo de Neuromodulação Avançada de Turim é mesmo uma figura interessante! A quatro anos atrás, ele anunciou seu plano para completar o primeiro transplante de cabeça humana do mundo, que será feito nos próximos 10 meses. A operação de altíssima complexidade que tem tudo para ser mal sucedida, ocorrerá em Hardin, na China. A cobaia do transplante maluco, não será mais o russo Valery Spiridonov e sim um chinês.
Canavero nem comprovou ainda o sucesso de sua técnica cirúrgica e já está com um novo plano científico para lá de mirabolante; sua idéia agora é remover o cérebro de uma cabeça, submersa em nitrogênio líquido, que foi congelada a aproximadamente -196º C, colocá-la num cadáver e adivinha? Isso mesmo que você pensou: ressuscitar os dois.
O aclamado neuro-cirurgião, ao que parece tem uma curiosidade religiosa a respeito da vida após a morte.
"Se nós trouxemos esta pessoa de volta à vida, nós receberemos o primeiro relato real do que realmente acontece após a morte", disse Canavero. "O transplante de cabeça nos dá a primeira visão sobre se há uma vida após a morte, um céu, um além, ou o que quer que você pode querer chamá-lo, ou se a morte é simplesmente um desligar do interruptor de luz e é isso".
Para Clive Coen, professor de Neurociências do King's College de Londres, cérebros de mamíferos sofrem danos irreversíveis quando submetidos a temperaturas negativas. Mesmo que houvesse a possibilidade de ressuscitar um cérebro congelado nessas condições, ocorreriam traumas mentais inimagináveis.
"Os defensores da criogenia são incapazes de citar qualquer estudo no qual um cérebro inteiro de mamíferos ... tenha sido ressuscitado após o armazenamento em nitrogênio líquido", ressaltou Clive Coen. .F
Com informações Futurism