Foi testada com sucesso em ratos e macacos, oferecendo imunidade aos animais.
“A diferença crítica entre essa vacina e a de todo mundo é que não possui vírus vivo. Isso a torna muito mais segura e fácil de produzir”, disse Drew Weissman, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, um membro da equipe que desenvolveu a nova vacina.
O Zika se tornou um problema internacional no ano passado e ainda não estamos livres dele; 70 países sofreram com a propagação da doença e a OMS declarou estado de emergência. Os sintomas e as conseqüências graves fizeram com que pesquisadores do mundo inteiro se lançassem numa corrida para encontrar uma vacina capaz de conter eficazmente o terrível vírus transmitido pelos mosquitos Ae. Aegypti e Ae. albopictus. Várias vacinas estão sendo testadas, mas uma se sobressaiu, justamente por ser mais potente que as demais candidatas, oferecendo imunidade ao Zika, com um vigésimo da dose necessária para outras vacinas.
“A vacina funcionou tão bem nos macacos quanto nos ratos, o que nos faz pensar que também vai funcionar em pessoas”, afirmou Weissman. Ele espera iniciar ensaios clínicos em seres humanos dentro de 18 meses.
Além desta nova vacina ser uma promessa para o tratamento definitivo do Zika, os cientistas estão estudando as complicações da doença a longo prazo. "Conhecemos as principais anomalias, como a microcefalia, mas não sabemos sobre os efeitos menores que podem acontecer nos próximos anos em infectados”, explica Herve Zeller, do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças em Solna, na Suécia. .F
Focou??? Fúlvio Garcia
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