Todo mundo sabe o risco que o uso contínuo do cigarro causa à saúde. Atualmente o costume de fumar está relacionado com 12 tipos de câncer. A lógica é simples: quanto mais se fuma, mais se inala a fumaça com agentes cancerígenos, logo... as chances de ter um dos 12 tipos de câncer, são aumentadas. Esta lógica simples serve também para..., imaginem só, o celular!
A OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu as ondas eletromagnéticas no grupo 2B que faz parte de uma lista de substâncias cancerígenas, mutagênicas e teratogênicas. No entanto, ainda não há uma comprovação científica que a radiofreqüência (RFR), emitida pelo aparelho celular possa a longo prazo, causar câncer; a verdade é que em experiências recentes, os cientistas descobriram que esta radiação não é neutra; sendo assim, ela exerce algum efeito (ainda que desprezível) a nível celular.
Durante muito tempo se acreditou que as RFR não seriam capazes de influenciar estrutura celular dos tecidos vivos (ao contrário das radiações ionizantes, como o raio x) pelo fato de não terem a capacidade de ionizar a água e as macromoléculas biologicamente importantes e assim promoverem alterações nas reações químicas do organismo. Mas atualmente os pesquisadores estão preocupados com a possibilidade da radiação ser nociva à saúde; dos vários estudos já concluídos, a maioria relaciona o uso intensivo do celular com o câncer.
Além dos tumores cerebrais, a fadiga, o mal de Parkinson e mal de Alzheimer estão relacionados ao uso de celulares.
Enquanto não se chega a um consenso, é muito bom ter cautela.
Veja abaixo como evitar a radiação emitida pelo aparelho celular
Compre um celular que emita menos radiação - Na verdade, é a intensidade do uso que importa; porém se você utiliza o celular a todo instante, é melhor ir a procura de um aparelho menos "radioativo". A média internacional que serve de teto para a radiação eletromagnética não-ionizante é de 2W/kg. Sendo assim, você pode procurar no site da FCC (Federal Communications Commission) ou nas especificações técnicas do aparelho que vai comprar, a Taxa de Absorção Específica ou SAR (Specific Absorption Rate – SAR). Quanto mais estiver abaixo de 2, menos radiação o aparelho irá emitir.
Nos EUA, um modelo de celular só pode ser comercializado depois que passa pelos testes recomendados pelo FCC. O teste consiste em um braço eletrônico computadorizado que segura uma sonda introduzida numa mistura líquida que simula as propriedades elétricas do tecido humano. No outro lado o celular emite a radiação que é captada pela sonda.
Usar fone de ouvido tubo oco - O fone de tubo oco, possui um tubo oco que conduz o som, pelo ar, ao longo do tubo; assim, mantém a distância do ponto de radiação que um celular pode transmitir em contato com o ouvido.
Fones Bluetooth não são uma boa opção - Mesmo reduzindo consideravelmente a transmissão das ondas eletromagnéticas do aparelho, o Bluetooth não espalha a radiação; ou seja, reduz pouco, não protege totalmente e aumenta a concentração em um único ponto da cabeça.
Use viva-voz - A menos que o assunto não seja secreto, o viva voz é uma ótima alternativa.
Crianças são mais suscetíveis - Por ter uma caixa craniana menos grossa que a de um adulto, as crianças estão mais expostas à radiação dos celulares. O ideal é que as crianças não utilizem o aparelho.
Focou ???
Fúlvio Garcia