quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Tecnologia - O futuro dos aparelhos eletrônicos.

Uma nova geração de transistores promete aumentar a eficiência e diminuir o tamanho dos dispositivos eletrônicos

O transistor é um circuito eletrônico que não apenas controla a entrada e a saída do sinal elétrico como também o amplifica. Nos dias atuais eles estão presentes em quase todos os componentes eletrônicos. 
Agrupados nos circuitos integrados, eles trabalham em equipe, um controlando o outro, sendo que esta possibilidade deu início à história da computação moderna. Antes da década de 60 do século passado, os computadores pessoais estavam a anos luz de se tornarem uma realidade; isto pelo fato de não haver esse
tão importante componente; no lugar deles existiam as enormes válvulas que além do tamanho inconveniente, eram mais lentas que os transistores e consumiam muita energia; ou seja, se  as válvulas ainda estivessem sendo usadas, a existência dos computadores atuais, dos notebooks, dos diversos aparelhos eletrônicos, incluindo aí é claro os Smartphones, seria impossível . Porém os transistores que hoje conhecemos estão com os dias contados, pois uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia  conseguiu ultrapassar o limite dos 5 nanômetros chegando a 1 nanômetro (um fio de cabelo humano, por exemplo, tem a largura em torno de 80 a 100 mil nanômetros). Além do menor tamanho, os novos transistores prometem melhorar o desempenho dos circuitos integrados.
Para Gordon Moore, co-fundador da Intel Corporation, o número de transistores dos chips teria um aumento de 100%, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses.

O transistor de 1 nanômetro é feito de um material chamado de dissulfeto de molibdênio (MoS2) utilizado também nos lubrificantes de motores. Nos transistores normais (feitos de silício), os elétrons encontram pouca resistência e foi por isso que muitos especialistas não acreditavam que o tamanho dos transistores conseguisse ultrapassar o limite teórico dos 5 nanômetros, já que não se pensava num material melhor que o silício para a construção dos transístores. O MoS2 oferece maior resistência ao fluxo de elétrons, mas  evita a ocorrência do tunelamento quântico que acontece quando os elétrons saltam de um transístor para o outro, fazendo os sinais darem errado; assim, a maior resistência gerada pelo MoS2 é benéfica, pois ajuda a controlar o comportamento dos elétrons.
Apesar do sucesso, a equipe reconhece que há um longo caminho a percorrer antes de começarmos a usar transistores de 1 nanômetro em nossos computadores e dispositivos móveis.
"Agora que sabemos como interruptores pequenos podem trabalhar, precisamos descobrir como fabricá-los de forma confiável em maior escala - além de nos esforçarmos em otimizar mais a tecnologia" disse um dos pesquisadores da equipe. .F
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Focou???   Fúlvio Garcia